terça-feira, 23 de novembro de 2010
DISPARADA DO AGORA
Se arrependimento matasse, estava condenado à cadeira elétrica.
Andar pelas ruas sem nada nos bolsos e na mente foi apenas terapia.
Álcool para limpar minhas feridas: Curar aquilo tudo que estava doente
Estarei desaparecido pelos próximos três meses.
Não importa quantos nomes terei à noite.
Ser livre implica em ser muitos. Ao menos na teoria noturna.
Ninguém para perguntar onde estou.
Andando pelas ruas me sinto livre. Esperando o disco voador no ponto de ônibus.
Não me liguem. Meu celular não atende como antes, ele não toca no fundo do aquário.
Álcool para limpar minhas feridas. Preciso de uma aspirina e muita água para hidratar minha moral.
Um pedaço de panetone duro no almoço é tudo que eu tenho agora.
Um dia sempre teve 24 horas, e só agora isso parece fazer sentido.
Preciso terminar logo este email, o mundo me chamou.
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Poema
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