sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DEPOIS ESQUEÇO



O que fazer quando o dedo ainda disca o número de ontem
Quando de manhã se pensa em alguém não se compartilha o espaço?
O que fazer a noite, se o vento insiste em nos lembrar do frio? Quem pra aquecer?

Eu enlouqueço,
Desmorono,
Escreve de cabeça uma declaração de amor
 Que depois esqueço.

E depois...
Eu me torno o próprio dedo desesperado,
A própria manhã incomum
O próprio vento gelado

Depois esqueço.

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