domingo, 3 de maio de 2015
Um argumento de desculpas,
A falta de esperança pode ser uma coisa boa. Só dela eu consigo te ver fielmente. Sem aquele tempo verbal do futuro, que te coloca rugas, rabugices, solitudes-de-filhos-ausentes-no-natal e tudo mais que o tempo pode desenhar/rabiscar em você. Meu bem, eu não moro no amanhã, não ainda. E por isso toda essa ansiedade e confusão de urgência. Eu te olho e te vejo, é esse o tempo, não é perfeito porque não se cumpriu, porque não terminou.
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