quinta-feira, 30 de outubro de 2014
no imperativo
Entra ditadura, sai máfia comportamental e eu sobrevivo. 
Às vezes sou eu o Imperador, outras escapo por um triz.
Evolução sempre, pra frente é o meu movimento,
mas lá dentro, guardadinho, ainda mora um anjo.
Não tentem me corrigir, poema tem licença para acontecer.
Às vezes sou eu o Imperador, outras escapo por um triz.
Evolução sempre, pra frente é o meu movimento,
mas lá dentro, guardadinho, ainda mora um anjo.
Não tentem me corrigir, poema tem licença para acontecer.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
para um amor qualquer
todos os homens são iguais
pode crer
mas não se demore
meu castelo pode te dar abrigo e proteção
qual não se encontra por ai
tenho as ferramentas necessárias 
mesmo eu,
menino/homem
tremido/terremoto
tímido/atrevido
que, sossego quando necessário
que olho pra dentro
que te acalmo
que te dou suporte e subsídio 
que te levanto 
e visito teus reinos
na manutenção essencial dos teus cantos
toco onde grita em você
onde te coloca em praça
em xeque (e gostas)
onde é mais que preciso
para você se libertar 
não é prisão 
e somente tesão 
é pra lá de almas passadas que se conhecem 
é além de amor
mas me fecho e te guardo 
em delírio tentando te proteger
tu que andas louco 
perturbado de liberdade 
e confuso 
lê
lê
estou nu
lê
lê
é claro
é nítido 
meu alfabeto 
posso morrer 
e você também
então me veja
me olhe 
quero ser visto por você 
as flores ainda não morreram 
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