quarta-feira, 16 de março de 2011
À Maria do Socorro P.D. de S.
Minha querida e amada mãe,
Meu secreto amor incondicional
Secreto porque nunca disse “eu te amo”.
Secreto porque mesmo quando te gritei, te xinguei, te humilhei: te amava
Em segrego.
Amo todas as suas mentiras.
E todas as suas verdades.
Amo sua inocência ignorante que aceita tudo com o coração (infantil).
- Como os errôneos juízos e doutrinas dos chefes e da sua Igreja.
Uma coisa é certa,
Não fugiria se aquele gigante da infância viesse me pegar,
Que você disse que o enfrentaria e mandaria embora.
Não fugiria.
Porque sou teu pai também.
Porque sou teu pai também.
Cuidei de você.
Dei parte da minha vida. Sacrifiquei sentimentos.
Tirei sangue de mim: Para provar mentiras.
Tudo exclusivamente por sua causa.
Te amo, mainha.
Se eu morrer amanhã, não morra.
Não faça o que você julga ser uma declaração de amor,
Ou uma grande verdade: herdada da sua mãe (Viciada em amor).
Resista como sempre fizeste.
Como sempre fará.
Eu que aprendi o poder da fênix.
Estarei sempre aqui.
Mesmo que em mentiras.
Mesmo que em verdades pequenas.
Mesmo que em fotos velhas.
Mesmo que em declarações de amor,
Como essa,
Secreta.
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Poema
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