sexta-feira, 2 de abril de 2010
DA MORTE À SAUDADE: UM SILÊNCIO DE MINUTOS.
Minha avó viveu de amor.
Amor esse, que pôs uma aliança em seu dedo
e deu mais de dez filhos.
Amou tanto que nem precisou minha mãe falar,
eu senti na saudade condensada que saia de seus olhos.
Ela perdeu seu marido, perdeu o chão, e ganhou os céus.
Não virou anjo, porque anjo ela já era, virou algo mais, virou um sentimento
sentimento que só tem em nossa língua: SAUDADE.
O amor dela que ainda mora nos olhos da minha mãe e dos meus tios me assusta e me dá saudade, também,
como uma hipocondria]
E eu que nem a conhecia,
sinto falta de um domingo no sertão,
de um presente de aniversário,
de uma cédula de 50 reais em meu bolso. Posto discretamente para ninguém reclamar: que é cumplicidade.
Quando o Amor leva um tiro, cai por terra;
Ganha o céu do coração e vira Saudade.
Amor esse, que pôs uma aliança em seu dedo
e deu mais de dez filhos.
Amou tanto que nem precisou minha mãe falar,
eu senti na saudade condensada que saia de seus olhos.
Ela perdeu seu marido, perdeu o chão, e ganhou os céus.
Não virou anjo, porque anjo ela já era, virou algo mais, virou um sentimento
sentimento que só tem em nossa língua: SAUDADE.
O amor dela que ainda mora nos olhos da minha mãe e dos meus tios me assusta e me dá saudade, também,
como uma hipocondria]
E eu que nem a conhecia,
sinto falta de um domingo no sertão,
de um presente de aniversário,
de uma cédula de 50 reais em meu bolso. Posto discretamente para ninguém reclamar: que é cumplicidade.
Quando o Amor leva um tiro, cai por terra;
Ganha o céu do coração e vira Saudade.
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