sábado, 28 de março de 2015
O MENINO DO ESPELHO
“Eu vou chover”
Diz ele assim mesmo, nem triste nem esperançoso
Para si mesmo. Num pulso de previsão
Neutro.
E disse vem as lágrimas
Tímidas, de menino heroico, brado, retumbante
Faço isso não universo
Ele é todo sonho e novela
Deixa ele acabar bem,
Viver o que tem, se está errado e anseia coisas boas
Se não dá pra salvar o mundo, não o abandone
Como faz com os poetas e loucos da rua
Não deixe mutilado numa esquina,
Contrario de pai e Deus
Tem de piedade, mundo
Fica com ele
O aceita
O guarda
Sorri junto
Se ele se mata tudo acaba,
Queria nem falar
Ele te acha tão bonito
“viver é ser lindo em conjunto”
Das belezas que o salvam,
Estão as mais lindas e comoventes
Ele é poeta
Ele sou eu
E eu (ainda) não sou ninguém.
Diz ele assim mesmo, nem triste nem esperançoso
Para si mesmo. Num pulso de previsão
Neutro.
E disse vem as lágrimas
Tímidas, de menino heroico, brado, retumbante
Faço isso não universo
Ele é todo sonho e novela
Deixa ele acabar bem,
Viver o que tem, se está errado e anseia coisas boas
Se não dá pra salvar o mundo, não o abandone
Como faz com os poetas e loucos da rua
Não deixe mutilado numa esquina,
Contrario de pai e Deus
Tem de piedade, mundo
Fica com ele
O aceita
O guarda
Sorri junto
Se ele se mata tudo acaba,
Queria nem falar
Ele te acha tão bonito
“viver é ser lindo em conjunto”
Das belezas que o salvam,
Estão as mais lindas e comoventes
Ele é poeta
Ele sou eu
E eu (ainda) não sou ninguém.
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