quarta-feira, 31 de outubro de 2012
pouco
e teu nome é pouco
e teu passado é pouco
e teu respirar, tua ausência
teu relógio, escapulário
rezas, santos
é tudo pouco
e pouco já acabou.
A CIDADE TE COMEU PRIMEIRO
Desculpa se eu te arranho
Perdão pelas horas horrorosas e desprezíveis passadas em
minha companhia
Com as quais você reviveria todas elas, eu sei
Devolvo todo ouro, toda prata, todas as terras e gados e
plantações
Empenhadas ao meu nome pela mão direita
De senhas e assinaturas
Sei de tuas grutas
Donde brotas tu
Essência e liberdade escondida
Teus detalhes quais beije todos eles, meu amor
Sabias que teus erros eram todos erros somente
E os perdoei
Todos eles
Não morremos, amor
Apenas uma avalanche de circunstâncias absurdas caiu sobre
nós
E estávamos longe demais para um abraço
Estamos separados
No duro e cru para sempre
terça-feira, 2 de outubro de 2012
ADEREÇO, eterno da vida
Sê a mesma coisa sempre... Não.
Lagarta
Esquece tudo
Transforme-se
Descobre-te casulo
Morre lagarta
Vira borboleta
Morre borboleta
Vira adubo
Morre adubo
Vira flor miúda
Morre flor
Vira adereço de moça bonita
Anda, vive sorriso.
Assinar:
Postagens (Atom)