segunda-feira, 23 de abril de 2012
VOCÊ NA SUA
Nada quase nada
E olha o que restou
Passado numa foto minha que você tirou
Eu anuncio um nada e você: nada faz
O coração fica parado indignado
Sem sabe como proceder
Você na sua
Será que sou eu o único maluco aqui?
Você nem diz que vai, que vem, nem nada, nem desdiz
Será que estamos mesmos condenados a viver tão longe de nós?
Será que essa história de moça-nova chegou ao fim?
Quem pode pensar em você assim: azul?
Quem pode contar que te ama, bêbado, de madrugada num
telefonema pra ti?
Quem pode descobrir tuas manias insanas e ridículas sem fim?
Quem rasga os teus bilhetes rosas de raiva e põe a culpa em
ti?
Será que estamos mesmos condenados a viver tão longe de nós?
Será que essa história de moça-nova chegou ao fim?
[Quem pode?] Qual autor cruel pode autorizar o nosso fim?
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