terça-feira, 6 de dezembro de 2011
CONDENAÇÃO ROMÂNTICA
Exploro tuas curvas e contornos
Experimento as tuas texturas mais secretas
E depois acalmo teu corpo abalado
Por despertar os anjos caídos
Que uivam divinamente
Aquilo condenado pela religião tradicional
Tudo que em ti me cala também me condena
Teu perfil me condena
Tua boca, gulosa, me condena
Tuas costas nuas me condenam
Eu me condeno a ti:
Palavra desagradável:
Sentimento ridículo
Tu que és transporte
Ponte
E ao mesmo tempo estrada deserta
Eu só...
respiro a poeira que sobe a partir dos nossos movimentos
Ligeiros
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