segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ARQUITETURA


Eu ainda penso em você
Nas possibilidades e maneiras de beija sua boca e corpo
Penso em curvas também
Uma maneira de lembrar no cara que fez Brasília
Eu quase vivi de desenhar projetos armados com concreto
Mas fui pela outra estrada,  a que tinha sentimentos
E só me sobraram os piores
Tristeza
Solidão
Desamor
Por que não desenhas na minha pele edifícios?
Por que não reparas, tu mesmo, que posso ser eu um Niemeyer?
Não vês que sou um diferente dentre os arts déco?

E o que mais...?
Penso em ligar
Mandar mensagem
Desenhar seu perfil no meu caderno
Meus óculos quebrando
E em prédios da infância.

Não vou bancar o arquiteto
Escolhi a caneta em vez do lápis
Ainda tentei apagar teu nome
Mas a tinta borrou.

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